Nascida na terra do pão de queijo e do sotaque fofo, Sara Não Tem Nome chama atenção de qualquer um com a profundidade de suas músicas.
Mineira de Contagem e com 22 anos nas costas, ela saca das mangas e do peito canções melancólicas que qualquer ser humano que já vivenciou um pouco da adolescência vai se identificar pelo menos um cadin! Sara compõe desde os seus 14 anos e parte das músicas do Omega III, seu primeiro e até então único disco, surgiram nessa época; foram se moldando e desenvolvendo com o passar dos tempos até o momento da gravação, que aconteceu em 2015 lá na Red Bull Station, no centro de São Paulo, terra da garoa.
Com canções carregadas de sentimento e política, não é muito difícil se pegar imerso na intensidade do Omega III, assim, sem perceber, quando você vê cê já tá lá, sabendo cantar canção-por-canção o álbum inteiro, e relembrando algumas crises e confusões existenciais da adolescência, as solidões, os polêmicos almoços de domingo e natais em família, as tentativas incessantes de se encontrar estando perdido em si mesmo, coisas que só quem atravessou essa fase sabe, e sentiu, uma das épocas mais esquisitas da nossa vida. Sara traz tudinho, todas essas pautas de forma calma e embrulhada num indie folk quentinho e músicas ensolaradas para dias chuvosos.
Em 2015, um pouco antes do lançamento do Omega, ela lançou o clipe do single “Solidão”, é amor à primeira olhada e nota.
No final de 2016 foi lançado seu segundo clipe de “A páscoa de noel”, que traz algumas críticas às contradições natalinas, além da participação especial do Carreta Furacão.
Música boa é aquela que toca no peito, que é trilha sonora de meses, e que quando perguntam “Qualé tua música favorita?!” você se engasga toda e não sabe dizer. MAS, para a nossa alegria, vou saber dizer as 3 mais ouvidas e já não citadas: “Água Viva”, “Grandma I love you so” e “Carne Vermelha”.
Para download gratuito do Omega III: www.saranaotemnome.com.br
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