Vocês vão reparar eventualmente que uma coisa que simplesmente ADORO é jogos no estilo puzzle, com quebra-cabeças dos mais diversos estilos possíveis. Já falei aqui do meu queridinho Thomas was Alone e hoje vou falar de outro queridíssimo que é exclusivo para mobile, Monument Valley.
Esse joguinho ~mara~ ganhou vários prêmios, entre eles o jogo do ano de 2014 para iPad da Apple e o Bafta de 2014 de melhor jogo mobile e muitos, muitos prêmios sobre design, inovação, direção de arte e afins, porque, bem, o jogo é simplesmente LINDO.
Mas vou parar um pouquinho de nada o discurso fangirl para explicar como funciona a dinâmica do jogo.
Para começar, a primeira coisa que você precisa entender é que ilusão de ótica nesse jogo é chave para resolver todos os quebra-cabeças! Com uma provável inspiração na obra de Escher, o jogador controla a princesa Ida e, ao caminhar no cenário, a mudança de perspectiva causada pela movimentação cria ilusões de ótica que vão “modificando” a realidade do cenário. Caminhos que de determinado ângulo não estavam interligados passam a estar simplesmente andando com a personagem e, assim, mudando o ângulo de visão do cenário.
Parece doideira, e meio que é mesmo, mas é explêndido! O jogo vai aumentando gradativamente a complexidade dos quebra-cabeças, mas, ao mesmo tempo, consegue proporcionar uma experiência imersiva, de forma que você começa pegar o jeito daquele universo de paradoxos arquitetônicos fantásticos.
O foco certamente não é a dificuldade e sim a experiência. É um ótimo jogo para relaxar. A trilha sonora também é bem agradável e o caminho percorrido pela princesa Ida meio que remete a um conto de fadas fantástico.
A produtora do jogo, lançou também uma extensão, chamada Ida’s Dream, que está disponível para qualquer jogador que tiver comprado o jogo.
O jogo é pago e custa cerca R$14,00, mas frequentemente rolam promoções, então, vale ficar de olho nas ofertas.
Prós: quebra-cabeças criatativos, beleza do design, experiência imersiva
Contra: termina rápido demais :/
Lúcia dos Reis, pequena em tamanho e gigante em ambições. Não sabe se isso é bom ou ruim, mas tampouco se importa. Vive entre letras e códigos, entre o papel e o pixel. Ganhou aplausos na FLIP 2015 com comentário feminista sobre Star Wars e queria deixar isso registrado em algum lugar desse mundo maravilhoso das interwebs.