A música tem superpoderes que desconhecemos – mas que a gente percebe quando se pega ouvindo aquela que toca na ferida e pensa “é isso, essa foi pra mim”. Dói, às vezes. Noutras vezes cura. Algumas são tão essenciais e necessárias que jamais poderiam servir de despertador – porque seria um desacato se deixar enjoar, essas a gente não gasta. Tem as de curtir o rolê inteiro, de fazer coreografia cas miga e também de ouvir no ônibus lotado a caminho da escola quando você tá atrasada. É… acho que tem música pra todas as ocasiões e, se não tiver, sempre tem a possibilidade de inventar, o que também é incrível.
Eis que, conversando com algumas migas, falamos sobre como a gente sente um VRAU no coração (ou “meu deus como eu sou poderosa”) com algumas músicas e como parece que as coisas são possíveis a partir daí, só por trazer um respiro pro coraçãozinho aflito e aquela sensação de se sentir representada. É esse um dos superpoderes mais daoras da música – o de empoderar.
Daí, pra fechar a área de música nesse mês da consciência negra, as migas me indicaram músicas que as fazem se sentir empoderadas pacas e enfrentar o racismo e o machismo, além das outras todas opressões, todos os dias. E é claro que Flawless não podia faltar.
Boneca trouxa inveterada que perde muito tempo reclamando e clamando direito à preguiça. É escorpiana com ascendente em áries e ama mostarda de uma forma não muito saudável. Se identifica com nuvens cirrocumulos e alguma parte dentro dela ainda quer ser astronauta.