Reunimos nossas redatoras de área de Relacionamentos e Sexo da revista para montar um mega artigo sobre virgindade para vocês, por sabermos ser um tema tão cheio de tabus e mitos. Cada tópico foi escrito por uma menina e a união de todos eles resultou nessa postagem!
O que conta como sexo?
Aprendemos na escola, nas aulas de ciências, que as pessoas com vagina perdem a virgindade a partir do rompimento do hímen. Me parece um conceito bem amplo. E se a pessoa cair e tiver uma ferida interna que rompa o hímen, então, ela não é mais virgem? E E se ela tiver nascido sem hímen, nunca foi virgem? E aqueles casos de hímen complacente (o hímen é mais elástico e não se rompe ou é mais dificilmente rompido)? Fica-se virgem pra sempre? Não faz muito sentido. Explica-se, então, que tipo de rompimento do hímen conta como “perda da virgindade”: rompimento do hímen por penetração. Esse conceito também gera algumas confusões. Precisa ser a penetração de um pênis? Se sim, pessoas com vagina que não se relacionam sexualmente com pessoas com pênis, são virgens para sempre? Há aqueles que dizem que perde-se a virgindade depois de se ter tido relações sexuais. O que seriam relações sexuais? Sexo oral e sexo anal contam? Bem, para a ciência, parece que não – ou pelo menos não o suficiente para caracterizarem uma perda de virgindade. Mas, na prática, não acho que seja o caso.
Em primeiro lugar, o conceito de virgindade prevê uma relação heterossexual e quase sempre diz respeito apenas às meninas cisgêneras (meninos, por essa definição, não teriam virgindade para perder). Isso se dá graças a um discurso histórico que prega a preservação da “pureza” feminina, discurso tradicionalmente machista, embora isso nem sempre seja assumido na sociedade. Em algumas épocas da história, as mulheres com vagina precisavam provar que eram virgens. Como isso era feito? O marido, na noite de núpcias, expunha o lençol sujo de sangue. Imagina o problema se a mulher em questão fosse daquelas cujo hímen não sangra ao ser rompido…
Algumas mulheres com vagina preferem fazer apenas sexo oral ou anal para não perderem a chamada virgindade. Questiono se isso é algo realmente válido e acredito que seja apenas uma forma de se enganar. Acho que podemos entender o sexo como qualquer tipo de relação sexual. Sim, sexo oral e anal também contam. Sim, se o hímen por acaso não se rompeu ou não se rompeu por completo, você também fez sexo. O que está em jogo não é essa pelezinha inútil que você tem no corpo, mas o que você viveu e compartilhou fisicamente com alguém. E, quanto ao conceito de virgindade, acho melhor o deixarmos pra lá. Precisamos mesmo de um conceito que só serve para nos dizer se somos ou não somos mais “puras”? Creio que não.
Como sei que estou pronta?
Na verdade, essa é uma pergunta que não se pode responder até ter feito sexo pela primeira vez. Conheço pessoas que transaram pela primeira vez com pessoas que namoravam há muito tempo e hoje me dizem que não estavam prontas. Assim como conheço outras que transaram totalmente ao acaso e não se arrependem.
Poder conversar sobre sexo com a outra pessoa de forma livre (isso inclui conversar sobre camisinha ou outro método contraceptivo), saber que ela respeitará seus limites e ter vontade real de fazer são as coisas mais importantes a se pensar. Baseado na minha experiência e na das minhas amigas, eu posso dizer que 99% dos casos de arrependimento depois da primeira vez são causados pela imaturidade do parceiro(a), então se relacionar com alguém maduro o suficiente para respeitar você fisicamente e emocionalmente é o maior conselho que eu poderia te dar.
Quanto a você, certifique-se de que está preparada para falar sobre seus limites, medos e vontades. Ter algum amigo ou algum membro da sua família com quem você possa conversar abertamente sobre sua vida sexual é algo que pode te ajudar caso você se sinta frustrada depois, certifique-se de que tem uma pessoa assim por perto.
E não se sinta culpada se acabar transando levada pelo calor do momento e se arrepender depois. Sempre haverá outra chance de tentar com outra pessoa ou em outro momento, não vai ficar escrito na sua testa, e será mais uma experiência como qualquer outra da vida, que vai ajudar a te tornar quem você é.
A primeira vez provavelmente não vai ser a melhor da sua vida
A primeira vez muitas vezes envolve muita expectativa e ansiedade: a vontade de que seja a situação perfeita, o medo de algo dar errado, todo o desejo acumulado até lá, as dúvidas e os questionamentos. Mas, para te tranquilizar, vou dizer uma coisa: a primeira vez nunca será o melhor sexo possível. Porque é a primeira vez! Na verdade, a primeira vez com uma pessoa nova (mesmo que você já tenha tido experiências sexuais com outras pessoas) também provavelmente não será a melhor. Isso tudo porque você e a outra pessoa não conhecem o corpo um do outro tão bem, porque você (e a outra pessoa, se for a primeira vez dela também) ainda tem que aprender como tudo ali funciona. Pra qualquer coisa na vida, você precisa de conhecimento e prática; não adianta achar que a primeira vez que você tentar alguma coisa vai ser perfeita, especialmente numa área em que “perfeição” não existe (sexo não é pra ser perfeito, é pra ser prazeroso!).
Isso não significa também que a primeira vez será ruim. Se houver consenso, comunicação e preocupação de ambas as partes, provavelmente será uma boa experiência. E aí, se ambas as partes acharem que a experiência foi legal e quiserem repeti-la, as vezes seguintes serão experiências ainda melhores. Eba!
Para que essa experiência seja a melhor possível (dentro do limite de ser a primeira vez), é importante conhecer o próprio corpo e os próprios desejos; saber do que você gosta, ou pelo menos o que te interessa (porque também é normal não saber se gosta de algo sem experimentar, assim como é perfeitamente ok saber que não gosta mesmo sem ter experimentado); conhecer o tipo de toque que te dá prazer (a melhor forma de fazer isso é se masturbar).
Além disso, se você está num relacionamento com a pessoa com quem será sua primeira vez, conhecer o corpo um do outro aos poucos também ajuda, assim como conhecer os desejos um do outro – para isso, comunicação é a chave. Pode, no começo, parecer constrangedor conversar sobre essas coisas com a outra pessoa, falar o que você quer e perguntar o que o outro quer, mas falar sobre isso com naturalidade fará com que a experiência sexual seja muito mais tranquila e agradável.
Vai doer?
A perda da virgindade sempre esteve relacionada a um importante tabu: a dor. É importante deixar claro que a dor está ligada ao ato da penetração – quando algo (um dedo, um vibrador, um pênis ou um strap on – um acessório que simula um pênis amarrado numa cinta para uso de pessoa que não tem pênis) é inserido ou na vagina ou no ânus – e não com o rompimento do hímen .
Independentemente do tipo de relação que você tenha, a penetração na primeira vez geralmente é algo dolorido porque necessita de um estado de lubrificação e dilatação da vagina ou de lubrificação por gel artificial para o sexo anal, para que ocorra da forma mais natural possível e sem dores.
A lubrificação e dilatação da vagina acontecem quando estamos excitadas, portanto, ocorrerá quando você estiver a fim de transar, quando for estimulada, quando estiver no clima. Mas na nossa primeira vez geralmente estamos muitíssimo nervosas, ansiosas e temerosas, o que pode nos inibir da excitação e, consequentemente, da lubrificação. É importante você estar segura de si e com tesão, se prevenir e deixar o psicológico de lado para curtir o momento, tanto na primeira transa como em todas as outras!
Preciso me depilar?
Você deve ter sempre em mente que a melhor opção é aquela que te deixa confortável. Mas, a princípio, você não deve se preocupar com depilação – e nem deixar de fazer sexo porque não está depilada. O conceito de que a mulher deve eliminar todos os seus pelos para ter relações sexuais é extremamente errôneo e surge de uma falsa moral de que é “nojento” ter pelos na vagina, e que seu parceiro ou parceira irá achar desagradável encontrar tal “surpresa”, quando, na real, devemos é nos sentir bem com nós mesmas.
Os pelos são partes do nosso organismo, e os pelos pubianos ajudam a nos proteger de infecções e doenças, além de não possuírem nada de “nojento”.
Se você se sentir mais confortável sem pelo algum, se depile, mas saiba que isso tem que partir de você em todos os aspectos e não da opinião do seu parceiro/parceira.
Se você se sentir mais confortável com seus pelinhos, melhor ainda! Eles não são, de forma alguma, motivo de vergonha!
Sobre se sentir pressionada
Pessoas têm ritmos diferentes. Assim, você e a pessoa com quem você se relaciona podem querer coisas diferentes ou estar em momentos diferentes; você pode não se sentir à vontade para praticar algum ato sexual e a outra pessoa se sentir, ou vice-versa. Esta diferença de ritmos não é, por si só, um problema. O problema surge quando uma das duas pessoas tenta forçar o ritmo da outra.
Num relacionamento, o respeito mútuo pelas decisões, escolhas e vontades da outra pessoa é fundamental. Isso significa que, se você não quer transar e a pessoa com quem você relaciona quer, é importante que ela respeite sua decisão de esperar, mesmo que seja indefinidamente, e não te pressione a mudar de ideia. Se a pessoa não se sentir confortável com isso e achar que a própria satisfação sexual é um fator fundamental no relacionamento, ela pode escolher se afastar, mas isso só demonstra egoísmo da parte do outro e não uma falha da sua parte. Pressão para praticar atos que você não quer praticar é uma forma de abuso, seja por insistência excessiva, por chantagem emocional, ou até por uso da força, e você não merece abuso, e a culpa não é sua e você não deve achar que a pessoa está certa em te pressionar.
Para se proteger, o segredo, mais uma vez, é comunicação: um relacionamento sexual (e romântico, e de amizade, e qualquer relacionamento, no fim das contas) saudável depende de comunicação e clareza. Diga que não quer o que não quer, mesmo que a explicação seja só “não quero porque não quero, e ponto”. Da mesma forma, sempre pergunte para a outra pessoa o que ela deseja e para o que ela está pronta, respeitando os limites dela da mesma forma que ela deve respeitar os seus.
Vale lembrar que a pressão, muitas vezes, vem não diretamente da pessoa com quem você se relaciona, mas de fatores externos, como amigos. Nesse caso, lembre o seguinte: ninguém tem nada a ver com a tua vida sexual, ninguém além de você mesma e as pessoas com quem você a pratica. Os amigos que te pressionam – seja para fazer sexo, seja para não fazê-lo – estão se metendo onde não deviam, e, por mais que você dê valor à opinião deles, saiba que, nesse caso, a sua opinião é a única que conta (além da opinião da pessoa com quem você se relaciona). Sabe aquilo que falei sobre respeito? Vale aqui também, seus amigos devem respeitar sua escolha. E, principalmente, você deve respeitar suas próprias vontades, não-vontades e decisões.
Ande com camisinha!
É claro que todas nós nos sentimos envergonhadas de comprar e andar por aí com uma camisinha na carteira! Não é à toa! Você não é um alien se acaso se sente assim, porque isso é perfeitamente normal, já que ter uma vida sexualmente ativa, ou pensar em passar a ter, é algo que aprendemos ser errado por termos vagina, aprendemos que temos que ser pessoas reservadas e que, se transamos, temos que manter isso na maior discrição possível, o que é mais forte ainda quanto mais novas somos.
Enfrentar esse embaraço não é fácil. Temos que lutar muito para conseguirmos nos sentir confiantes o suficiente ao abrir a carteira para pegar dinheiro ou o bilhete único para pagar o ônibus e correr o risco do cobrador ver a camisinha e lançar um olhar torto ou constrangido para nós. Um bom jeito de você começar a enfrentar esse problema é, em primeiro lugar, começar a colocar a camisinha na sua carteira, simplesmente.
Você pode começar colocando-a naquele zíper escondidinho e depois de um tempo colocá-la onde você preferir de verdade, tudo bem. E aí sempre que você se encontrar numa situação em que a camisinha puder se tornar visível para alguém (por exemplo, algum amigo ou amiga pedir para ver alguma coisa na sua carteira, ou mochila, ou onde quer que você tenha escolhido guardar a camisinha), você pensar consigo mesma que você tem, mais do que o dever, o direito de querer se proteger e proteger seu parceiro ou sua parceira sexual de doenças sexualmente transmissíveis e de uma possível gravidez. Simples assim. Não é vergonha nenhuma você ser (ou considerar ser, a ponto de querer ter esse tipo de prevenção à mão em todos os momentos) sexualmente ativa, esse assunto importa a um impressionante, absurdo e inacreditável total de: 1 pessoa. Você. E por mais que o mundo faça você se sentir constrangida ao assumir sua vida sexual, isso não é razão para deixar de lado seu direito de estar sempre protegida e protegendo a pessoa com quem você irá se relacionar, né? Entenda que você tem esse direito e abrace-o!
Ir à/ao ginecologista
Toda pessoa com vagina, após ter seu primeiro período menstrual, deve ir ao ginecologista. É importante, é questão de saúde. Gineco (pras íntimas) não é só coisa de quem já perdeu a virgindade, não. Em fato, você deveria ir antes mesmo de começar a ter relações sexuais.
Uma questão importante que deve sempre ser levada ao/à ginecologista é em relação ao uso da pílula anticoncepcional. Existe uma grande variedade de pílulas no mercado e não é só pra competir preço entre os produtores, é uma necessidade, pois os efeitos e a eficácia variam de pessoa para pessoa. O que uma pessoa usa pode ser uma péssima ideia para você. Existe um tipo que é injetável, vale para o ciclo menstrual todo. A princípio é uma ótima alternativa, pois um dos problemas da pílula é lembrar de tomar todo santo dia. Entretanto, nem todo mundo pode tomar, pessoas portadoras de deficiência física, por exemplo, podem até desenvolver trombose por conta do uso. E esse tipo de coisa quem pode te alertar é o gineco. Nada de pesquisas na internet e conselhos dos outros, vá em quem sabe do assunto!
Lembre-se, gineco é uma das suas melhores amigas pra vida toda. Não tenha vergonha de ir, muito menos de questionar, é a sua saúde que está em questão.
O que é o período fértil?
Período fértil é o nome dado aos dias nos quais estamos ovulando. Isto é, quando um dos nossos ovários libera um óvulo, prontinho para ser fecundado pelo espermatozoide. Isso ocorre exatamente na metade do nosso ciclo menstrual, que varia de pessoa pra pessoa. A gente aprende que os ciclos tem 28 dias, mas isso não é uma regra muito certa. Muita coisa influencia, principalmente quando somos adolescentes. A quantidade de hormônios trabalhando nas nossas transformações é tão grande que é normal os ciclos terem durações variadas. O uso da pílula é, inclusive, indicado para pessoas cujos ciclos menstruais variam muito, pois ela ajuda a controlar e manter este processo mais regularizado no nosso corpo.
Por isso, é muito difícil definir o nosso próprio ciclo quando não estamos controlando-o, já que o nosso humor mexe com os hormônios e, consequentemente, com a nossa menstruação. Para descobrir sobre o seu ciclo é preciso saber quanto tempo demora entre os primeiros dias de cada menstruação. Mas é bom acompanhar durante alguns meses, para tentar achar um padrão antes de defini-lo.
Se o seu ciclo dura 28 dias, isso significa que seu óvulo será liberado mais ou menos no 14º dia depois do primeiro dia de menstruação. E o período de risco engloba os cinco anteriores e dois posteriores.
Mas por que toda essa preocupação, né?! Bom, é justamente nesta época que nosso corpo está prontinho para fabricar um neném, então é durante estes dias que temos que ter mais cuidado para não engravidar.
Muita gente acredita na famosa tabelinha, mas é muito arriscado confiar na estabilidade do nosso corpo. Mesmo quem tem um ciclo menstrual regular corre o risco de alguma variação e, por isso, este método anticoncepcional é pouco seguro. Estas informações são interessantes para conhecermos mais o nosso corpo e nos sentirmos bem, mas para ficar tranquila e sem grilo é aconselhável procurar outras maneiras para se prevenir de uma gravidez indesejada como a pílula, que citei anteriormente, as camisinhas (masculina e feminina) ou o DIU.
SOBRE O HPV
O que é o HPV?
O HPV – Vírus Papiloma Humano – é um vírus com mais de 120 tipos diferentes que é normalmente transmitido através do sexo (mas, sendo uma doença de pele, pode também ser transmitida por contatos intermediários, como toalhas/biquinis de pessoas infectadas, por exemplo). Normalmente esse vírus não causa nenhum tipo de lesão, por isso a pessoa pode acabar transmitindo sem nem ao menos saber que tem o vírus. Quando o vírus se manifesta, surgem condilomas, que são verrugas, na área da vagina, pênis e ânus. Essas lesões são muito pequenas e só podem ser vistas através de exames especiais.
O HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo, algumas estimativas mostram que algo em torno de 50% das pessoas sexualmente ativas no mundo tem esse vírus e que cerca de 20% dos brasileiros com vagina o tem.
Relação com câncer de colo de útero
Se metade da população mundial tem e, na esmagadora maioria dos casos, o vírus não se manifesta, por que devo me preocupar?
Por que esse vírus (na verdade só alguns poucos dos muitos tipos) aumenta o risco de câncer genital, especialmente em pessoas com vagina. Na maioria das vezes a infecção pelo HPV regride, mas quando isso não acontece ela pode levar a formação de células pré-cancerígenas.
Vacina
Como não é possível eliminar esse vírus depois da transmissão, uma vacina foi inventada e pelo mesmo motivo ela é mais eficaz em pessoas com vagina mais jovens, que ainda não fizeram sexo. A vacina é contra os quatro tipos de HPV que tem maior correlação com o câncer de colo de útero.
A vacina é dada gratuitamente pelo SUS para pessoas com vagina entre 11 e 13 anos. São três doses sendo que a segunda dose é tomada 1 mês depois da primeira e a terceira 3 meses depois da segunda. Para se vacinar basta ir a um Centro de Saúde Municipal com sua identidade e cartão de vacinação.
Indivíduos com vagina mais velhos podem tomar a vacina, mas somente em empresas privadas. Se você tiver interesse, converse com sua médica ou médico.
Além da vacina, é muito importante fazer exames preventivos para evitar o câncer. Esse exame deve ser feito em pessoas com vagina já sexualmente ativas, entre 25 e 64 anos.
Por que as pessoas com pênis não tomam vacina?
Por mais que o HPV também esteja relacionado ao câncer de pênis, este tem uma incidência muito pequena e, por isso, para essas pessoas, o custo da vacina supera o benefício da mesma.
Natália tem 20 anos, casa em dois lugares (ou em lugar nenhum, depende do ponto de vista), gosta de fazer e de falar sobre comida, é feminista desde que se entende por gente.
Sofia tem 25 anos, mora no Rio de Janeiro e se formou em Relações Internacionais. É escritora, revisora e tradutora, construindo passo a passo seu próprio império editorial megalomaníaco. Está convencida de que é uma princesa, se inspira mais do que devia em Gossip Girl, e tem dificuldade para diferenciar ficção e realidade. Tem igual aversão a segredos, frustração, injustiça e injeções. É 50% Lufa-Lufa e 50% Sonserina.
Brena é uma jovem carioca de 22 anos que cada dia tem um pouco menos de certeza. Muda de opinião o tempo toda e falha miseravelmente na sua tentativa de dar sentido a si mesma e ao mundo em que vive. Gosta de ir ao cinema sozinha as quintas a noite e de ler vários livros ao mesmo tempo. Quase todas as segundas de sol pensa que preferia estar indo a praia, mas nunca vai aos domingos.
Priscylla. Apaixonada por seriados, kpop, reality show ruim, Warsan Shire e as Kardashians. Odeio o Grêmio e cebola. Prazer, pode chamar de Prih agora.
Bia, 23 anos (mas todo mundo acha que ela tem 13), feminista interseccional e estudante do último ano de direito. Talvez queira seguir na área, mas seu sonho de verdade é ser cantora e escritora. Se bem que, se fosse possível, largava tudo isso e se tornava Mestre Pokémon pra ontem.
Usa seu vício em séries e Facebook como inspiração para os textos, para a vida e para puxar assunto com os outros. Adora ouvir histórias e conversar sobre gênero, sexualidade, amor e relações amorosas – gosta tanto desses temas que deu até um jeito de fazer mestrado nisso. É professora de inglês, cantora e pianista amadora de YouTube, fala muito, ri de tudo e escreve porque precisa. Ama: pessoas e queijo. Detesta: que gritem.
Má Dias, 21 anos. Mora em um Rio de Janeiro, mas ama uma São Paulo. Estuda Comunicação Social na UFRJ, aceitou o árduo (e feliz) caminho de ser jornalista e foi parar no incrível mundo das redes sociais. Adora uma bagunça, ler, criar e inserir livros novos na sua estante: tudo culpa do Aquário com ascendente em Capricórnio. Segue firme e forte encarando o 7x1 de cada dia.
O nome é Isabela, mas os apelidos são variados, sintam-se à vontade. Quase arquiteta e urbanista pela UFRJ. Mas não se engane, não vou fazer a sua casa ou a decoração da sala. Objeto de estudo: cidade, sempre pelos olhos da mulher. A minha cidade? Rio de Janeiro, uma relação de amor e ódio. Militante no movimento estudantil desde que me lembro e feminista porque não dá pra não ser, o feminismo te liberta!
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